Nunca fui boa com datas comemorativas. Eu sempre lembro delas, mas nunca comento, finjo que é um dia como qualquer outro, afinal, é. Podem ver, nunca escrevo um texto comemorando natal, dias dos pais, mães, namorados, primos, amigos ou sei lá. Não vejo necessidade e, principalmente, não sei o que falar. O máximo que consigo é no ano novo, porque todo àquele clima me invade, aquela coisa de nova etapa e normalmente eu fico tomada de tanto medo que se não escrever tudo o que está me invadindo acho que acabaria enlouquecendo. Nem que seja só para agradecer. Eu tenho mania de agradecer por tudo!
Mas têm datas que não dá pra passar batido, tipo aniversário. É uma nova etapa, qual é! Nesses dias eu agradeço em dobro, mesmo que o aniversário não seja meu. É o caso do blog. Um aninho. Uau! Pena que não estou tão presente como gostaria e não tão boa quanto queria. Revoada anda me sugando a criatividade e a vontade de escrever, o diário que comecei nesse ano também, embora já não escreva nele há um tempinho porque Revoada vem me tomando o juízo, seguido pelos simulados e uma vontade meio insana que me invadiu ultimamente de ler pra caramba, sem conseguir parar (okay, o fato de eu ter achado um blog super bacana que disponibiliza livros bem leves totalmente gratuitos e seguros além de aceitar pedidos esteja me fazendo pirar de felicidade).
Engraçado, o Florescer e Palavrear já faz parte da minha vida. Há tempos é um refúgio, uma dimensão paralela em que me permito devanear e ser algo próximo de mim mesma - é, ainda não sei quem sou. Por causa desse cantinho, dos meus leitores, eu praticava mais a escrita e devo a vocês qualquer evolução que ela tenha tido. Saber que há pessoas que querem ler o que eu escrevo faz com que não queira decepcioná-los, assim vou aprimorando, pouco a pouco, me esforçando. Sem falar que às vezes tenho de desabafar por aqui, porque gosto de ver que sou normal, que várias pessoas passam/passaram por isso, me sinto mais forte para continuar tentando. Afinal, acho que a vida se resume a isso: tentativas. Elas podem não dar certo 100% das vezes mas a gente acaba aprendendo algo.
Esse blog foi a minha segunda tentativa (séria, por brincadeira deve estar por volta da quarta) e, se quer saber, creio que acertei. Por mais que ultimamente eu venha enrolando vocês com resenhas por causa da minha falta de criatividade, sinto que há pessoas que realmente vêm aqui porque gostam de ler todas as minhas sentimentalidades, sinto que gastei esse ano de forma útil.
Chegou a hora de agradecer. Estou dando um abraço imaginário em cada um agora; me sinto em casa. É, este blog é essa casa imaginária, então senta e sinta-se à vontade. Uma infinidade de histórias, eu coloquei no título. É, nessa casa vocês se sentem tão bem a ponto de me contar sobre vocês e eu sempre sorrio ao ver esse tipo de comentário. E eu realmente só tenho a agradecer. Por tudo.