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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

E se a vida tropeçasse no destino?





Gil é um jovem de 20 anos que vive somente de música, cigarro, poesia e álcool. Órfão, foi criado pela tia Leila e o marido. Questionador, não contentava-se com o que via. Queria respostas. O seu eu era um mistério. O mundo era um mistério.

"Toda noite eu escuto um puta chiado no coração. Eu sei que é o som da chacina de tudo que se atreveu a habitar o meu peito nesse dia. Toda manhã, quando eu acordo, varias coisas novas nascem no meu ser. E eu sinto aqui dentro, uma confusa reciclagem, uma mistura de saudade do que eu fui ontem, com uma curiosidade do que eu sou hoje se esfregando na angustia do que eu me tornarei amanhã."

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Reflections Of A Skyline







Reflections Of A Skyline é um curta de apenas seis minutos baseado em um trecho da peça Crave, da escritora e dramaturga inglesa, Sarah Kane. Suas produções, nada menos que intensas, foram apreciadas tarde demais. Para os críticos da época, suas obras eram "repugnantes, obscenas e depressivas". Aos 28 anos, depois de críticas severas e o sentimento de fracasso, Sarah cometeu suicídio. Hoje, é considerada uma das maiores dramaturgas britânicas do fim do século XX.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Eu quero que o Brasil seja o Brasil

    A sociedade contemporânea, em sua grande maioria, é formada por caricatos. Os valores históricos e, principalmente, culturais vem se perdendo ao longo dos anos por causa da "americanização", que é caracterizada como forte influência em outros países, tendo como causador os Estados Unidos. Numa palestra dada na inauguração do auditório Ministro Mozart Victor Russomano, Ariano Suassuna, escritor, dramaturgo e romancista fez comentários bem humorados a cerca dessa influência e, mais sério, acrescentou: "Eu quero que o Brasil seja o Brasil!".
    O povo brasileiro tem o costume de menosprezar a própria nação. O mundo inteiro é maravilhoso, exceto o Brasil, é claro. Como consequência desse conceito, preconceito cultural, cada vez mais jovens dizem preferir o modo de vida norte-americano.
    A música brasileira é de baixíssima qualidade, até porque o rock nacional e a MPB se encaixam nos padrões de composição imoral que o pessoal faz bombar nas rádios. A situação financeira é culpa dos políticos eleitos por quem não sabe votar, não discute política e se diz preocupado com o futuro. As emissoras de televisão só fazem manipular o telespectador que não sabe selecionar a programação que lhe convém. O cinema brasileiro é péssimo, se comparado a Hollywood, pois filmes como "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Teus Olhos Meus" e "Os Famosos e os Duendes da Morte" não tem nada a oferecer ao intelecto.
    A verdade é que são poucos os que se orgulham do que tem. Criticar de forma mal elaborada, pouco precisa e sem fundamentos é difícil. Mais ainda é idolatrar uma nação que faz da sua uma piada. Terra livre, terra firme. Pátria amada, Estados Unidos! Quer dizer, Brasil.
                                                                                                                                        Thay Oliveira

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Os Famosos e os Duendes da Morte

    Antes de tudo, gostaria de ressaltar que este é um filme nacional e maravilhoso, por sinal. Como vocês devem saber, existe um certo preconceito a cerca do cinema brasileiro. E eu, que sou apaixonada por tudo que envolve as palavras "atuação" e "arte", venho tentando quebrar esse conceito, afinal,existem tantas outras produções brasileiras além de "O Palhaço" ou "Se Eu Fosse Você" e que tem tanto a acrescentar ao intelecto quanto grandes produções Hollywoodianas.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013


    "Cuide-se criança", ela me disse. Uma criança é o que sou, se comparado a ela. Mas os anos nunca foram um grande empecilho diante do nosso amor. Diante do meu amor, ao menos. Lembro-me do primeiro toque, da primeira demonstração de afeto que houve entre nós, há tanto tempo atrás...Todas as tardes, saia do colégio as pressas para encontrá-la. Sentava-me em sua cama, onde estava a minha espera. Despida de tudo e qualquer coisa que pudesse afastar-nos. Eu acariciava a pele de sua face, beijava-lhe a testa, os lábios. Beijava cada centímetro de pele exposta. Sorria para ela, que por sua vez, apenas fitava-me como quem não sabe o que dizer, o que pensar. Uma vez, perguntei-a se me amava. Movimentando levemente a cabeça, murmurava um sim receoso, preocupado. Sim, preocupada com o que éramos, com a forma que seríamos vistos diante da sociedade conservadora de 1958. Mas não parecíamos errados, não éramos.
        Certa vez, Hanna me perguntou o que estava estudando no colégio. Falei que aprendia latim, grego e que estava estudando uma peça chamada Emillia Galotti. "Leia para mim", pediu. Estranhei, mas não hesitei. "Primeiro ato, cena um", comecei, "O príncipe: Reclamações, nada além de reclamações. Pelo amor de Deus! Existe algo na vida que valha a pena?" Continuei lendo por um bom tempo e ela me interrompeu apenas uma vez, para sussurrar: é lindo! E sorri, porque estava certo dos meus sentimentos, porque era o rapaz mais feliz de toda a Alemanha. Por dias fui ao seu encontro e apenas ficávamos ali, deitados. Eu lendo  para ela, nós nos amando.
      Costumava ajuda em tarefas domésticas, mas ficava por isso mesmo. Até que um dia, resolvi mudar o curso das coisas. Quis gritar para o mundo que eu a pertencia e ela, a mim. Então, fomos passear de bicicleta. Nossas gargalhadas enchiam o ar a nossa volta. Uma situação curiosa nos ocorreu, inclusive. Durante a pausa para o almoço, uma senhora parou para comentar o quanto Hanna era bonita, referindo-se a ela como minha mãe. Tossi, abafando o riso. Espantoso imaginá-la como sendo minha mãe, pensei. Não disse nada, apenas encostei meus lábios nos dela suavemente, para dar ênfase nos laços que nos uniam. 
     Engana-se quem pensa que nossa relação era perfeita, pois não era. Discutíamos, basicamente, sobre nós. Nunca cheguei a questionar-me o que éramos, não naquela época. No entanto, Hanna o fazia frequentemente. Tinha dúvidas somente quando se tratava do futuro, do que aconteceria conosco como passar do tempo. E foi aí que ela decidiu por si só o rumo da nossa relação...Ou o fim dela. Um dia, cheguei em sua casa e restavam apenas os móveis. Roupas e outros objetos pessoais não estavam lá. "Era o fim", pensei, "o fim!". Arrasado, deitei-me na cama que por tão pouco tempo nos amamos. Passei noites ali, lembrando de cada momento nosso, cada toque, o riso, a voz, o cheiro. Agarrei-me a cada fiapo do nosso amor, os fiapos que ainda estavam por ali e que era meus por direito. Cada pedaço meu havia sido levado por aquela mulher. Cada lembrança dela estaria para sempre em meu coração. Eu, Michael, tomei uma das piores decisões. Decidi amá-la mesmo depois do seu último suspiro.
                                                                      Thay Oliveira

Olá gente, boa noite! Esse é o meu primeiro post no Florescer e Palavrear, então espero que vocês gostem.Confesso que é diferente do que costumo escrever, mas achei uma boa ideia postá-lo. Fiz o conto tendo como base um filme chamado "O Leitor". Michael é um adolescente de 15 anos que acaba se envolvendo com uma mulher 21 anos mais velha. Tentei passar a imagem de que Michael é mais velho, maduro, porque é essa a impressão que tive. Talvez você, que acabou de ler isso, está pensando em como relatei de forma rápida. É proposital, sabe? Esse "romance" foi assim mesmo, bastante rápido. Alguns detalhes fazem juz ao filme, na verdade, boa parte dele. Só fiz organizar rsrsrs. Bom, engana-se quem pensa que tudo gira em torno do amor existente entre eles, não é bem assim. Sendo que esse início me tocou bastante, sabe? Não sei se meu conceito de amor é torto, mas achei tudo belíssimo. Hanna se torna um guarda numa rede de campos de concentração em Auschwitz, Polônia e Michael, um grande advogado. Preciso acrescentar que ele faz por ela algo tão lindo quanto posso descrever? Na verdade, tudo aconteceu diferente do que eu imaginava, é realmente surpreendente. O filme me fez pensar em certos valores que a sociedade nos impõe e no que leva pessoas a cometerem certos crimes. Será que falamos muito para o pouco que observamos? Ok, essa sou eu falando demais hahaha não me controlei, me perdoem.  Logo mais irei postar uma crítica sobre o filme. Da pra ver que eu estou empolgada, não é? hahah . Espero que vocês se interessem tanto pelo filme, quanto pelo livro. São impressionantes, acreditem.
Ah, peço desculpas se a qualidade das imagens(e da montagem) é péssima, mas foi tudo o que eu consegui,rs.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Nova colaboradora do Florescer e Palavrear

    Conheço algumas pessoas que escrevem. Na escola, isso até vem se tornando comum, somos a geração tumblr. Mas uma pessoa em particular sempre teve textos de me deixarem boquiaberta, seus temas e construção são diferentes do meu estilo, por isso mesmo era fascinante ver alguém escrevendo de um modo que nem me permitia sonhar, cheio figuras de linguagem bem colocadas fazendo com que você sentisse o texto respirando por conta própria.
    É com alegria, então, que venho avisá-los que a convidei para postar textos, resenhas e (novidade!) criticas de filmes. Seu nome é Thay Oliveira, dona do blog Intensatez(Aos olhos de Quimera), estudamos na mesma sala desde a oitava série, somos amigas há esse tempo e confio tanto nela que resolvi dividir esse espaço com mais alguém. Acho que vai ser bom para vocês também, terão mais textos e postagens, já que não tenho muito tempo para postar e nem criatividade o bastante para sair esbanjando por aí.
   Para conhecer um pouquinho mais dela, pedi que respondesse as seguintes perguntas.

Que tipo de livros gosta de ler? Quais são seus favoritos?
Mesmo quase sempre usando de metáforas ao escrever, meu gosto literário não gira em torno "de". Na verdade, quase tudo que leio pode se adequar ao termo "teen". Pasmem: não abro mão daquele clichê, romance aguado+ficção! É, acredito que o real motivo seja uma necessidade de fugir de tudo aquilo que me rodeia. Desde criança, fantasio com histórias e estórias mirabolantes. Então, naturalmente, essas são minhas favoritas. Ultimamente é que isso vem mudando, e tenho preferido algo que possua um maior significado.
Os livros favoritos: O Futuro de Nós Dois - Jay Asher, Carolyn Mackler, Cartas na Rua - Charles Bukowski, Sussurro - Becca Fitzpratrick.
Pitaco: diferente dos livros que eu geralmente resenho para vocês. Por isso acho que vai agradar alguns leitores *.*
Qual a sua definição de dia perfeito?
Cara, acho que nada mais perfeito que passar um dia ao lado das pessoas que você mais ama e que estão em sintonia com você. Eu sou apaixonada pela natureza e acampar é um sonho, praticamente. Não vivo sem música, livros e bebidas quentes. Então, já imaginou um dia junto de quem você ama, ouvindo boas músicas, falando sobre coisas construtivas, debatendo sobre bons livros ou só curtindo a companhia do outro enquanto toma um cafezinho ou chocolate quente feito na hora, num fogão improvisado em um bosque ou praia? É, dia mais perfeito que esse não existe pra mim. *café e chocolate quente na praia? kkkk estranho, no mínimo, eu sei.

O que te inspira?
Qualquer coisa me inspira, sério. esses dias, fiz um poema pensando em um copo de coca-cola, juro kkkkkkk. Não sei, eu só preciso estar atenta e as palavras simplesmente vão se agrupando na cabeça. Como se elas(as palavras) estivessem somente desordenadas na minha mente, sabe?

Que gênero de filme é o que mais gosta de ver? Quais são os seus favoritos?
Gosto daqueles filmes que quando você termina de ver ou está chorando e/ou pensa: cara, e agora? Um bom drama me deixa louca de pedra. Tanto que nem sei descrever a sensação. Então, é isso. filmes favoritos: Os Famosos e os duendes da morte, Lolita, na Natureza Selvagem e Memórias Póstumas de Brás cubas.

Bem, é isso. Logo ela trará um texto pra vocês. E que seja bem-vinda!