Eliana estava sentada em frente à sua casa, observando o vazio. Sua mente ia ao encontro dele, embora ela tentasse incessantemente esquecê-lo. Afinal, quando não é pra ser, acaba.
No entanto, as suas memórias a mergulhavam em devaneios e a saudade parecia lhe tirar as forças. Um simples nome bagunçava toda a sua cabeça, uma lembrança feliz cortava mais que um punhal. Ela se sentia impotente diante dos seus próprios sentimentos.
Eles poderiam dar certo, então por que tudo o que restou foi saudade? Carlos era tudo o que ela queria, mesmo que detestasse o seu jeito moleque, as músicas que ouvia e aquele tique-nervoso esquisito que tinha que o fazia piscar os olhos rápido demais quando tomava algo gelado. Aliás, ela também não gostava das suas manias de nerd.
Mas Eliana gostava da presença dele, por mais que tê-lo por perto muitas vezes resultasse em brincadeiras sem-graça. Era reconfortante. Até quando ela escutava Tom Jobim e ele reclamava do seu gosto musical. Ele era ele; único. O cara que detestou aquela camisa xadrez que Eliana lhe deu, mas fingiu amar por causa dela.
Eles poderiam dar certo. O que faltava era encontrar os famosos meio-termos; aqueles gostos em comum, o ato de ceder de vez em quando.
E, enquanto se dava conta disso, as lágrimas rolavam livres pelo seu rosto. Eliana rapidamente entrou em casa e agradeceu por estar só naquele momento de tamanha dor. Por isso, não atendeu a porta mesmo com a campainha tocando com insistência. Ela simplesmente não podia, não suportava, tinha de por um pouco de dor pra fora.
Porém, quando já calma, foi até a porta de casa, sem saber exatamente por quê. Talvez esperasse ver quem havia vindo, mesmo não tendo atendido. Podia ser importante. E ela poderia dar uma desculpa qualquer. Mas o que encontrou foi um pequeno papel, daqueles blocos de anotação, jogado pelo vão da porta. Imediatamente reconheceu a caligrafia e logo entendeu o significado da palavra ali escrita, àquela que aprendeu ao longo de três meses de convivência. Aishiteru — eu te amo.
No entanto, as suas memórias a mergulhavam em devaneios e a saudade parecia lhe tirar as forças. Um simples nome bagunçava toda a sua cabeça, uma lembrança feliz cortava mais que um punhal. Ela se sentia impotente diante dos seus próprios sentimentos.
Eles poderiam dar certo, então por que tudo o que restou foi saudade? Carlos era tudo o que ela queria, mesmo que detestasse o seu jeito moleque, as músicas que ouvia e aquele tique-nervoso esquisito que tinha que o fazia piscar os olhos rápido demais quando tomava algo gelado. Aliás, ela também não gostava das suas manias de nerd.
Mas Eliana gostava da presença dele, por mais que tê-lo por perto muitas vezes resultasse em brincadeiras sem-graça. Era reconfortante. Até quando ela escutava Tom Jobim e ele reclamava do seu gosto musical. Ele era ele; único. O cara que detestou aquela camisa xadrez que Eliana lhe deu, mas fingiu amar por causa dela.
Eles poderiam dar certo. O que faltava era encontrar os famosos meio-termos; aqueles gostos em comum, o ato de ceder de vez em quando.
E, enquanto se dava conta disso, as lágrimas rolavam livres pelo seu rosto. Eliana rapidamente entrou em casa e agradeceu por estar só naquele momento de tamanha dor. Por isso, não atendeu a porta mesmo com a campainha tocando com insistência. Ela simplesmente não podia, não suportava, tinha de por um pouco de dor pra fora.
Porém, quando já calma, foi até a porta de casa, sem saber exatamente por quê. Talvez esperasse ver quem havia vindo, mesmo não tendo atendido. Podia ser importante. E ela poderia dar uma desculpa qualquer. Mas o que encontrou foi um pequeno papel, daqueles blocos de anotação, jogado pelo vão da porta. Imediatamente reconheceu a caligrafia e logo entendeu o significado da palavra ali escrita, àquela que aprendeu ao longo de três meses de convivência. Aishiteru — eu te amo.
"Você acha que formamos um bom par?" foi o que perguntei ao céu.
Kourin
Que lindo.
ResponderExcluirTudo tem seu tempo. Dá certo quando tem que dar.
Beijo.
Também acredito nisso. As pessoas ultimamente vivem numa correria e se esquecem que há tempo pra tudo debaixo dos céus...
Excluir"Eles poderiam dar certo. O que faltava era encontrar os famosos meio-termos; aqueles gostos em comum, o ato de ceder de vez em quando." Ah, como eu entendo isso tão bem! É muito difícil encontrar esse tal "meio termo". Um tem que ceder, mas o egoísmo sempre quer que o outro ceda mais. Enfim, é difícil. Achei tão meigo a construção do cenário final, ela abrindo a porta de casa e encontrando apenas um bilhete. Fico imaginando se ele não estaria escondido em algum canto, apenas para ver a reação dela, quem sabe apenas para ver aquele sorriso no canto dos lábios ou os olhos emocionados. Muito bonito seu texto.
ResponderExcluirBeijos!
http://perolairregulaar.blogspot.com.br
Awn... Vocês não imaginam como fico com os olhos brilhando ao ler comentários assim!
Excluirpor um momento,achei que eles não fossem ficar juntos....
ResponderExcluirmas,ainda bem que o seu conto foi bem amarrado.
e,nah,é nostálgico esse "aishiteru".eu costumava falar isso para o meu ex~
~b l o g~ • • • Fanpage • Twitter • Google+
Nossa! Não imaginava que traria nostalgia a alguém, espero que não tenha trazido lembranças tristes também. Gostaria que as pessoas, apesar do fim (e, principalmente, por causa disso) tentassem se lembrar dos momentos bons e de todas as lições que tiram desse relacionamento, mas sei que dói...
ExcluirQue texto encantador,
ResponderExcluirrealmente se for da vontade de Deus que seja, vai ser.
Beijinhos *-*
Itgirlsiempre.blogspot.com.br
Exatamente, se for a vontade Dele...
ExcluirMuito lindo *-*
ResponderExcluirMuito bom o texto, como a Aurora disse, tudo tem seu tempo.
ResponderExcluirBeijokaas :*
Que amor, Samyle. Tudo vem no tempo certo, não adianta querermos apressar, planejar. Quando for pra ser, vai ser.
ResponderExcluirBeijos,
http://menina-do-sol.blogspot.com.br/
Ah, que doce história Samylle... Fazia tempo que não lia teus textos senti saudade. Beijos!
ResponderExcluirAwn, e eu senti falta das suas visitas e dos seus textos!
ExcluirBeijos *.*
Samyle, você é sempre exata nas palavras. É delicioso ser seus textos, a leveza com que eles fluem é envolvente demais. Me vi um pouco no seu texto, quando fala: "Eles poderiam dar certo, então por que tudo o que restou foi saudade?". Porque hoje, tudo o que tenh comigo é a saudade. Vai entender o amor... já desisti.
ResponderExcluirBeijinhos
hiperbolismos.blogspot.com
Vocês estão me mimando demais elogiando tanto os meus textos! Eu leio algo assim "você é sempre exata nas palavras. É delicioso ser seus textos, a leveza com que eles fluem é envolvente demais." fico sorrindo como uma boba na frente do computador ;)
ExcluirTe entendo sobre a saudade, acho que sempre resta, ao menos, um pouquinho dela. Mas é bom tê-la, é bom lembrar dos bons momentos e não guardar rancor nem nada do gênero. Sei que dói, porém, acho que esta dor se vai com o tempo. Demora, é verdade, acho que eu mesma ainda não esqueci, porque é como Saint-Exupéry escreveu "Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós", talvez seja esta a razão de tamanha saudade...
Minha primeira campanha pra você tb participar afiliada!
ResponderExcluirhttp://aosdezesseisanos.blogspot.com.br/2012/12/quando-e-que-tem-novidade.html
Amei a campanha, afiliada! Vou fazer um post pra divulgar!
ExcluirBeijos ;)
Olá Samyle,
ResponderExcluirLindo teu texto.
As palavras sempre bem colocadas e muito expressivas.
Gosto da ternura, da melancolia doce que exalam.
Quando tem de ser, simplesmente é.
Aprendi com o tempo que nada muda isso.
Um beijo,
Jhosy
http://meninamsicaeflor.blogspot.com.br/
Estou esperando por esse "quando tem que ser" e, acredito, que vai chegar, embora eu não faça a menor ideia de quando...
Excluir*o* divino
ResponderExcluirBeijos;*
Visita?
girlonlline.blogspot.com.br
Nossa, que lindo texto *-*
ResponderExcluirvocê se inspirou onde pra colocar esse post? rs
Parbéns! Você não faz equipe não? hm.
tudo bem com você?
@esteffanifontes, segue? Beijos,
Aos Dezesseis Anos - aosdezesseisanos.blogspot.com.br
Seja bem vinda do meu blog.
Eu, primeiramente, me inspirei na música. No fim de um relacionamento recheado de saudade. O nome da música, nessa tag, é o título do post, e a frase no final é um trechinho dela, em negrito o artista/banda a que pertence.
ExcluirSou meio viciada em animes e aprendi esta palavra (aishiteru) assistindo tantos legendados, isto também ajudou a criar a estória, lembrando que o garoto, segundo ela, tem umas manias de nerd, e assistir animes, muitas vezes, é considerado assim... Ah, esta música é a abertura final de Natsume Yuujincho,segunda temporada: Natsume Yuujinchou San *.*
Não tenho twitter, pequena :(
Mas posso fazer equipe sim, já participo do Rimas do Preto, mas faço apenas com poucos posts mensais, no Rimas faço dois, posso no máximo quatro, pra não comprometer os meus posts aqui nem meus estudos e tempo livre.