terça-feira, 30 de abril de 2013

A Seleção

Tétulo: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas:368


Eu estou completamente apaixonada por esta capa. É, dei uma estrela a mais no Skoob por causa dela, e o legal é que se tornou a marca da série, as capas são perfeitas *.* Além de combinarem bastante com a estória e a própria America, que usa muito azul. E também fiquei me perguntando se a autora tirou essa ideia principal da história de Ester, da Bíblia, que foi basicamente obrigada a participar de uma "seleção" para a futura rainha da Pérsia (é Pérsia, certo?).
“(...) A ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV... era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior?”Pág. 14

    Algum tempo depois da Quarta Guerra Mundial, foi criado um país chamado llléa, que já foi o Estado Americano da China e também, em um passado remoto e desconhecido pela maioria dos habitantes, Os Estados Unidos da América. Um país dominado por uma monarquia (absolutista, na minha humilde e ignorante opinião) e por um sistema rigoroso de "castas", que te obrigam a seguir certa profissão  como ser um artista embora você não tenha nenhum tipo de talento nessa área ou simplesmente não goste, afinal, é lei  e cheio de burocracia em relação a casamentos que te mudem de posição.
    Um país onde as princesas tem seus casamentos negociados com estrangeiros e os príncipes devem escolher a sua companheira numa seleção, onde todas as garotas de dezesseis a vinte anos são convidadas, e "sorteadas" (obviamente, a aparência conta), até que uma, não importa a casta, será a nova rainha e se tornará uma Um, da realeza, juntamente com sua família.
    E America não queria participar de modo algum disso. Ela é apaixonada por Aspen, um Seis, mas eles se veem em problemas para poderem se casar já que ela é uma Cinco, mas ele a convence a se inscrever afirmando que não queria lhe tirar suas chances de crescer na vida e America vai, à contra gosto. Só que Aspen é orgulhoso demais, então, num jantar que a moça faz para comemorar o dinheirinho extra que estava ganhando, ele termina tudo. E ela é escolhida, juntamente com mais trinta e quatro garotas, para a seleção.
    Não. Não estou escolhendo Maxon ou você. Estou escolhendo a mim mesma.
    A autora conseguiu trazer toda essa história complicada com leveza própria de Young Adult, dando destaque vez por outra aos problemas sociais, abrindo os olhos do jovem Maxon, alternando com o desenvolvimento do romance. Embora seja inegável que o foco estava no romance, neste triângulo amoroso.
    Sinceramente, não tem nada de grandioso. Talvez a distopia prometa, mas até agora não despertou atenção ou curiosidade, uma coisa boa pode sair daí e estou torcendo para que a autora consiga isso. O romance é... clichê. Veja bem, estou ficando farta de triângulos amorosos, mas tenho de me acostumar: isso acontece em toda série, não dá pra fugir. Mas o que salva esse livro? Os personagens, ou melhor, America.
Simples e brilhante. Acho que às vezes a melhor maneira de esconder um segredo é deixá-lo descoberto.
    Ela é irônica, extremamente sincera, não se importa se se trata de um príncipe, dá uma joelhada nas "joias" dele se sentir-se ameaçada. America me fez rir em algumas cenas, não àquelas gargalhadas que a Sophie Kinsella geralmente provoca, mas já há o alívio cômico essencial. E Maxon é uma gracinha, sério. Basicamente, ele não teve nenhum contanto com mulheres, fora as de sua família e as estrangeiras, e era uma sorte se falavam a sua língua. Basicamente (de novo!), America é o seu primeiro amor, pena que a moça não quer se tornar sua princesa, seu coração partido ainda dói, mas eles se tornam grandes amigos, melhores amigos aliás.
    E, sim, eu o achei fofinho. Ele era extremamente formal com as meninas até que aprende a ser ele mesmo com America. Sim, eu achei isso muito fofinho. Admita, é diferente!
    Lendo por aí descobri que estão comparando essa série a Jogos Vorazes, juro que não percebi, pra mim os dois são tão opostos  esse é fofinho, nada critico, Jogos Vorazes é uma questão de sobrevivência!  , mas resolvi deixar o link dessa resenha que fala um pouco sobre isso e, tenho de admitir, percebi as semelhanças, não que isso seja algo grandioso ou que de fato influencia no desenvolvimento. Ele me fez pensar que o conceito de distopia anda se desfazendo com a modinha que se tornou, me acostumei com livros como Feios, que critica os valores da nossa sociedade, no caso a busca pela beleza acima de tudo, e aqui não achei uma critica sequer, só entretenimento. Enfim, é um bom livro, bem leve, entretém.

15 comentários:

  1. Não tinha lido nada sobre essa serie ainda, mas parece ser bem legal. Adorei a capa. E falando em distopias, estou com Estilhaça-me aqui para ler, e estou aguardando Pandemônio(que vem depois de Delírio)- que já lançou, mas ainda não pude ler. Mas enfim, gosto desse gênero. Quero ler Feios, Jogas Vorazes(que só assisti o filme) e agora essa. Gostei.
    Beijos Samyle, e desculpa a enrolação.
    http://menina-do-sol.blogspot.com.br/

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    1. Aaah, eu li Delírio e adorei! Uau, e aquele final, meu Deus, foi ótimo! #aguardandopandemõnioansiosamente
      Gosto de Feios e de Jogos Vorazes (um tanto, é bem critico), mas detestei o filme, sinceramente.

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  2. Já me recomendaram muito!

    @esteffanifontes, do blog Aos Dezesseis Anos
    Facebook - aosdezesseisanos.blogspot.com.br
    Gostei muito do post! rs Boa tarde anjinho s2

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  3. Estou com esse livro para ler aqui. E mesmo tendo enjoado de triangulos amorosos, estou ansiosa para arranjar um tempinho e lê-lo. Uma amiga me fez ótimas criticas e contou que a America não é do tipo de garota fútil que se submete a um garoto, o que é legal e acho que tira toda a melação do clicherozo triângulo amoroso, haha.
    Desculpe por ter desaparecido um pouco daqui Samyle. As últimas semanas foram meio corridas, mas eu mantive minhas visitas ao florescer e palavrear! haha
    Beijos, Anna.
    http://flor-de-vidro.blogspot.com

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  4. kkkk juro que antes de eu ler a parte que você disse que estão comparando com Jogos Vorazes, eu já estava pensando nisso. Nunca li A Seleção, mas me pareceu bem interessante. Tenho alguns livros como prioridade na minha lista de "Preciso", rs, mas esse já vai entrar para as cenas do próximo capítulo, com certeza.
    Acho que vou curtir.
    Beijãoo

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    1. Nossa, eu fui a única que não me toquei? Mas não tem nenhuma outra influência, sério, o desenvolvimento e a história em si são completamente diferentes.

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  5. Eu via esse livro na Saraiva sempre e nunca achava que ele seria tão interessante quanto foi a sua resenha. Gosto desses livros que sabem criticar os valores atuais sem serem chatos ou repetitivos e esse livro me pareceu assim. Da próxima vez que eu for na livraria, darei uma chance a ele. rs
    http://conversasemilkshakes.blogspot.com.br/

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  6. Estou vendo, várias resenhas desse livro em diversos blogs, só que eu ainda não li...Estou louca para ler, só que ainda não tive oportunidades para comprar, e muito menos de chegar na biblioteca e ele estar disponível. Toda vez que pergunto se ele está com alguém, a bibliotecária pesquisa no computador, e eu com o coração acelerado e ela diz:"Sim!!!"
    Eu fico super decepcionada, mas paciência néh!!!
    E quanto ao romance clichê, eu gosto, é diferente do que na realidade, que isso é super incomum...
    Muito boa, a dica
    Beijos
    sogarotasteen.blogspot.com

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    1. Você pode baixar, assim como eu, aqui: http://magialivraria.wordpress.com/

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  7. Sam:
    Realmente o livro não se compra pela capa.
    Se eu passasse na livraria e visse este livro eu o ignoraria.
    Agora com a tua resenha já prestarei mais atenção.

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    1. Nossa, eu gostei da capa... Mas ele é mais menininha, mais clichês, porém talvez a distopia prometa, espero que a autora saiba usar isso.

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  8. já ouvi falar muuuuito sobre esse livro rs Deve ser legal! *o* Gostei da resenha

    Adolecentro

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